quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ministério Público Federal pede afastamento e bloqueio de bens de Yeda Crusius

O Ministério Público Federal protocolou hoje, junto a 3ª Vara Federal de Santa Maria, uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e mais oito pessoas: Carlos Crusius (marido da governadora), deputado federal José Otávio Germano (PP), deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP), presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, Walna Villarins Meneses (assessora da governadora), Delson Martini (ex-secretário geral do governo estadual), Rubens Bordini (vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha de Yeda).
Pesam sobre eles acusações de enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, crimes relacionados à fraude que desviou cerca de R$ 44 milhões do Detran gaúcho.
Entre outras coisas, a ação pede o afastamento dos denunciados que ocupam cargos públicos enquanto perdurar o processo, o bloqueio de bens dos mesmos, e a quebra de sigilo envolvendo as provas pertinentes ao processo. A ação civil de improbidade administrativa prevê as seguintes sanções: perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos, perda do cargo ou função pública, suspensão dos direitos políticos por um período de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratação com o setor público.

Os procuradores que participaram da coletiva não apresentaram maiores detalhes sobre as acusações, destacando que isso só poderá ocorrer após a manifestação da Justiça Federal. Segundo o MP Federal, as acusações referem-se a uma segunda etapa das investigações em torno da fraude no Detran, com novos elementos relativos à destinação de dinheiro público para partidos e pressões exercidas por governos.

O caso está nas mãos da juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, que notificará os denunciados para que apresentem sua defesa preliminar. A juíza decidirá também sobre o pedido de quebra de sigilo em torno das provas relativas ao processo. A ação do MP Federal tem mais de 30 volumes, com 1.200 páginas e 20 mil ligações telefônicas analisadas.

O MP Federal também confirmou que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República, relativa à casa que a governadora Yeda Crusius comprou logo após o segundo turno da campanha eleitoral de 2006. Além desta, há outras representações na PGR sobre o mesmo tema.
http://www.cpers.com.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2081

domingo, 26 de julho de 2009

Em 2008, Brasil importou 175,5 mil toneladas de lixo

Agencia Estado - 26/7/2009 7:37

O Brasil importou, oficialmente, mais de 223 mil toneladas de lixo desde janeiro de 2008, a um custo de US$ 257,9 milhões. No mesmo período, deixou de ganhar cerca de US$ 12 bilhões por não reciclar 78% dos resíduos sólidos gerados em solo nacional e desperdiçados no lixo comum por falta de coleta seletiva - o País recicla apenas 22% do seu lixo. A indústria nacional, que reutiliza os reciclados como matéria-prima na fabricação de roupas, carros, embalagens e outros, absorve mais do que o País consegue coletar e reciclar. Daí a necessidade de importação.

A destinação do lixo urbano é uma atribuição constitucional das prefeituras, mas apenas 7% dos 5.564 municípios brasileiros têm coleta seletiva. Com isso, no ano passado, pelo menos 175,5 mil toneladas de resíduos de plástico, papel, madeira, vidro, alumínio, cobre, pilhas, baterias e outros componentes elétricos - e até as cinzas provenientes da incineração de lixos municipais - tiveram de ser importadas. Entre janeiro e junho deste ano, foram importadas outras 47,7 mil toneladas.

Mesmo importando, as 780 empresas de reciclagem brasileiras, hoje, atuam com 30% da capacidade ociosa por falta de matéria-prima, segundo a Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos. Um exemplo: mais de 40% do PET reciclado é absorvido pela indústria têxtil na fabricação de fios e fibras de poliéster - duas garrafas se transformam em uma blusa. O Brasil teria condições de abastecer essa indústria, não desperdiçasse 50% do PET no lixo comum. A falta do material fez disparar o preço da tonelada no mercado interno, equiparando-se ao valor do importado, entre R$ 700 e R$ 900. Resultado: enquanto sobravam garrafas boiando no poluído Rio Tietê, as recicladoras tiveram de importar 14 mil toneladas de plástico para reciclagem no ano passado, 75% mais do que em 2007.

O mesmo ocorre com resíduos de alumínio, que lideram a importação, usados na indústria automobilística - só no ano passado, o Brasil importou 92,7 mil toneladas do material retirado do lixo de outros países. "Se existisse uma política nacional de reciclagem não seria preciso Bolsa-Família. O dinheiro do lixo renderia aos brasileiros o mesmo benefício, além de emprego", ironiza o presidente do Instituto Brasil Ambiente, Sabetai Calderoni, autor do livro "Os Bilhões Perdidos no Lixo" e consultor da Organização das Nações Unidas e do Banco Mundial para a área ambiental. "Só faz sentido o Brasil importar esse material porque as redes de captação e separação não funcionam. Faltam PET e outros resíduos no mercado nacional."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=20894031

terça-feira, 19 de maio de 2009

O Governo YEDA Sangra

*Siden Francesch do Amaral

O PSDB numa atitude desesperada procura de todas as formas estancar a hemorragia que ataca o governo YEDA. A moléstia que lentamente devora as forças do executivo estadual, não é a da dengue, nem a da gripe suína, conforme informações veiculadas numa revista nacional: a enfermidade que ataca o governo tucano é provocado por vírus. Segundo alguns especialistas, esse vírus pertenceria a espécie “corruptus”.

Sabe-se que o vírus fez o Governo Estadual definhar assustadoramente na última semana. Os tucanos já procuraram tratamento até em hospitais de Brasília, mas comenta-se que os colegas de sigla partidária evitaram o contato, com medo de que o vírus viesse a comprometer seus planos presidenciais para 2010.

Pesquisas feitas indicam que o contágio inicial deu-se já na campanha eleitoral, quando receberam muitas doações contaminadas. O PSDB nega essa contaminação, diz que sempre ao receber as colaborações, preocupava-se em esterilizá-las, mas ao que tudo indica, algumas passaram entre mãos e mochilas e terminaram contaminando altos escalões governamentais.

Algumas fontes de literatura sobre o vírus “corruptus” afirmam que esse vírus tem como seu habitat preferencial grandes habitações, como mansões, que embora sendo casas maravilhosas e bem ventiladas, conseguem multiplicarem-se com uma velocidade estonteante.

Não se trata de um vírus novo, mas pelo que se sabe, tem grande capacidade de se modificar geneticamente, adaptando-se inclusive às novas tecnologias, pois já foi encontrado vestígios do mesmo até em e-mails.

O governo tucano deposita sua última esperança de estancar a hemorragia, num partido que ocupa alguns cargos no executivo estadual, pois esse poderia, pelo menos momentaneamente, fornecer um paliativo para cessar a hemorragia. As próximas horas são decisivas para a sobrevivência no Piratini.

O partido que ora poderia ser salvação do Governo YEDA vacila, pois a revista nacional no próximo final de semana pode anunciar novos focos do vírus, espalhando mais pânico na sociedade gaúcha.

Enquanto isso o governo tucano do RS vai vergando-se ao chão, paulatinamente... Alguns já esperam pelo pior.

Uma entidade sindical do Estado, ligada a educadores, já havia denunciado a presença do vírus corruptus” no Piratini, mas não deram ouvidos à experiência dos mestres. Agora todos comentam que eles tinham razão...

*O Prof. Siden é Conselheiro pelo 14º Núcleo do CPERS/SINDICATO


domingo, 3 de maio de 2009

A Escola de Lata e o Pastel de Vento


Siden Francesch do Amaral*
Ao ler uma reportagem sobre as Escolas de Lata do Governo YEDA, chego à conclusão que a governadora está sendo coerente em seu projeto de Educação. Desculpem os contrários, se os decepciono, mas penso que nada mais condizente com um governo que trata a educação como mercadoria, o ato de colocar os alunos em contêineres.

O que esperar de um governo que inventou a enturmação, empilhando alunos em sala de aula, que quer criar a meritocracia tornando as Escolas obsoletas fábricas fordistas, que fecha bibliotecas, dando a conotação que a leitura não tem importância para a qualidade de educação? Pois, vamos dar a mão a palmatória, nada mais coerente, nada mais compatível com esse governo, do que as Escolas de Lata.

Não há como não se dobrar à realidade dos fatos. Penso que a governadora YEDA, inclusive, se além de coerente, for também criativa, poderia criar para sua futura campanha de reeleição um chaveiro, em que estivesse representada a sua mais moderna criação: a Escola de Lata. Além do chaveiro, deveria a governadora, também pedir aos seus marqueteiros que criassem um balão, em forma de um Pastel de Vento, representando o seu embuste do Déficit Zero, e destacá-lo com as palavras: educação, saúde, segurança, pois esses três setores, em seu governo, receberam um vento com efeito deveras destruidor.

O que mais condiz com esse governo na educação do que a Escola de Lata, por sua capacidade de “sucatear” e o que mais combina com seu feito econômico do Déficit Zero do que o Pastel de Vento por sua falta de consistência? O que esperar de um governo que, na contramão da história, impetra uma Adin contra o Piso Nacional, que recebe em um reajuste monumental de salário de 143% enquanto destina aos trabalhadores em educação reajuste Zero?

Será que alguém acredita que o Plano de Carreira que está sendo arquitetado no Piratini representará uma conquista para os educadores? Meus caros colegas trabalhadores em educação, quem é bem intencionado com a educação, não entra no STF como uma Adin para caçar conquistas de educadores.

Nada mais digno como representante do governo YEDA, do que as Escolas de Lata, e esse, na certeza, apresentará um novo Plano de Carreira aos trabalhadores em Educação, que na sua origem, se mostrará como sucata enfeitada, para iludir os incautos, como essas suas Escolas maravilhosas que não conseguem sair dos outdoors. Afinal, o que se pode esperar de um governo arrogante, autoritário, que não dialoga com os representantes eleitos democraticamente pela categoria? Coisas desse nível, Escolas de Lata e o Pastel de Vento.

Assim, colegas educadores, estejamos preparados para fortes embates com o governo do Estado, caso contrário, veremos pisoteadas nossas conquistas e nosso Plano de Carreira, transformado em uma sucata, analogamente, ao novo jeito de construir escolas de YEDA.

*O Prof. Siden é Conselheiro do 14º Núcleo do CPERS/SINDICATO e Vice- diretor de escola estadual.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nova modalidade de ensino

A escola está implantando neste ano, no noturno, uma nova modalidade de ensino. Esta modalidade consiste na matrícula por disciplina e por semestre. O aluno terá oportunidade de administrar sua vida escolar, não necessitando mais, por exemplo, estudar todos os dias. Esta foi uma promessa, da Diretora Neusa, que está sendo implantada.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Memória


Olá Amigos

Estou há seis anos no Pedrinho como funcionário, na função de Agente Educacional, e gostaria de contribuir com a memória desta importante instituiçao de ensino com as seguintes informações:

Nossa Escola foi o primeiro ginásio público no município e foi instituído no dia 08/02/54, tendo como primeiro nome Ginásio Estadual Noturno de São Leopoldo, ali no prédio do Visconde. Já em 58 foi criado o Curso Colegial: Científico e Clássico.

O Instituto só teve os três turnos quando mudou-se em 1970 para o prédio atual e em 1986 teve início o Curso Normal (Magistério). O Grêmio Estudantil data de 05/10/54, o CPM é de 1958 e o Conselho Escolar é do ano de 1992.

Um grande abraço!